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CONHEÇA AS CAUSAS E OS RISCOS DA SÍNDROME DE BURNOUT
Por mais descontraído e inovador que seja, todo ambiente profissional tem os seus “estresses”. É normal que a necessidade de cumprir metas e prazos cause certa tensão. E ela é positiva, até certo ponto, por incentivar a produtividade. Porém, o real problema surge quando a pressão se intensifica, se torna constante, e as complicações que deveriam ser apenas profissionais, começam a afetar a vida pessoal do funcionário.
Tal situação caracteriza a Síndrome de Burnout, que consiste no desgaste físico e mental, condicionado pelo excesso de estresse no trabalho. Uma pesquisa realizada pela ISMA (International Stress Management Association do Brasil), revelou que 30% dos profissionais brasileiros têm burnout. Pode acontecer em qualquer profissão, mas o maior número de casos provém das áreas que tendem a lidar com o sofrimento de terceiros. Psicólogos, médicos, advogados, professores, assistentes sociais, bombeiros e atendentes de telemarketing são alguns exemplos de vítimas frequentes desse mal.
De acordo com o relatório divulgado pelo Medscape Physician Lifestyle Report 2015, com base nas 20.000 entrevistas realizadas, estima-se que cerca de 46% dos médicos americanos sofrem com os males da Síndrome de Burnout. Constata-se ainda que, segundo um artigo publicado no jornal The New York Times, em um grupo de mil profissionais afetados por essa doença, 54% são mulheres e 46% homens. Os responsáveis pelo estudo, Sheryl Sandberg e Adam Grant, acreditam que esse número se deve ao instinto de altruísmo, mais comum ao gênero feminino e ao mau-hábito cultural de atribuir tarefas e responsabilidades extras para as mulheres, pressupondo uma disposição natural.
SINTOMAS
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Dores musculares;
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Dores de cabeça;
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Taquicardia;
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Falta de ar;
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Queda de cabelo;
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Diminuição do desejo sexual;
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Fraqueza;
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Fadiga física e mental (constante);
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Distúrbios de sono e alimentação;
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Irritabilidade;
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Impaciência;
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Desatenção;
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Lapsos de memória;
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Presenteísmo (estar fisicamente presente, mas mentalmente distante);
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Absenteísmo (faltas);
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Dificuldade de relacionamento.
CONSEQUÊNCIAS
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Queda de produtividade;
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Isolamento social no trabalho;
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Distanciamento afetivo na vida pessoal;
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Maior suscetibilidade a doenças devido ao comprometimento do sistema imunológico;
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Maior propensão ao uso de drogas;
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Depressão;
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Esgotamento total.
TRATAMENTO
O tratamento é feito por meio de psicoterapia, com o intuito de identificar e trabalhar os focos do problema. Em alguns casos é necessário o uso de remédios para controlar alguns sintomas. Mas o fator imprescindível é diminuir o ritmo, estabelecer uma rotina de trabalho que se adeque à capacidade humana de produtividade e não esquecer de constituir uma vida fora do horário de expediente.
A prática de atividades físicas e hábitos de alimentação saudável auxiliam na manutenção de uma boa qualidade de vida. Hobbies também são essenciais para a descoberta de habilidades e prazeres fora do contexto profissional. A meditação, por exemplo, é uma atividade altamente recomendada para amenizar o estresse e a dificuldade de concentração.
Descanse, relaxe, dance, conheça lugares novos, experimente sabores, curta quem você ama. Dedique-se ao que te traz o retorno impagável que é a saúde. É possível ser um ótimo profissional sem se tornar uma máquina, só garanta que o cuidado com você fique sempre no topo da sua lista de tarefas!
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Fonte:
https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-burnout/
https://claudia.abril.com.br/saude/burnout-os-sinais-da-sindrome-que-e-causada-pelo-esgotamento-no-trabalho/
https://www.tuasaude.com/sintomas-da-sindrome-de-burnout/
http://psicologafabiola.com.br/sindrome-de-burnout-tratamento/
https://www.einstein.br/estrutura/check-up/saude-bem-estar/saude-mental/sindrome-burnout
https://oglobo.globo.com/economia/emprego/sindrome-de-burnout-afeta-um-numero-cada-vez-maior-de-profissionais-2967484